segunda-feira, 9 de março de 2009

ESTUDANTE DE MEDICINA CRITICA SEUS PROFESSORES, PERPETRADORES DO FAMIGERADO ABORTO DE PERNAMBUCO

O sítio http://www.jornadacrista.org/ publica uma carta aberta de um estudante de medicina aluno dos médicos que realizaram o aborto na menina pernambucana, cujo caso já tão discutido não merece mais citação. Na carta o estudante do décimo período contesta a idéia de que a menina estaria condenada à morte pela gravidez precoce.

Destaco a passagem:

“Até que alguém me prove o contrário, a gravidez da menina era cientificamente viável. Todos nós sabemos que a medicina é imprevisível, e é assim como devemos encará-la. E na minha opinião, a conduta correta deveria ser esperar a evolução do caso, acompanhar de forma contínua a gravidez, e induzir o parto se necessário, sempre procurando SALVAR VIDAS, que é a verdadeira atribuição da medicina. Se alguém me provar o contrário com o devido respaldo da ciência, EU mudo de opinião”.

O texto me incitou ao seguinte comentário, que ora publico aqui:

"Liberdade de expressão é uma cebola. É DEVER do católico dar um testemunho até a morte de sua fé, com ou sem liberdade de expressão. Os atacantes, como cães, apenas mordem por reflexo condicionado. O que sabem?, em que acreditam?, rezam por alguém (pela menina, no caso, que dizem amar)?, vivem em estado de Graça? O que essa gente tem a dizer sobre um processo penal da Igreja? Nada! Muito oportuna a ação do bispo, chamando os infratores à penitência, dando o testemunho público que seus deveres exigem, sob pena, do contrário de omissão. Foi um gesto de justiça E caridade. Ninguém lembra que ele apenas cumpriu seu dever.

O autor lembra muito oportunamente que a vida não é objeto de ciência exata, que muitos desenganados convalescem e muitos saudáveis tombam de males súbitos. Que a medicina não pode prever com cem por cento de certeza a morte de alguém: ISSO NÃO É CIÊNCIA. Quero que alguém realmente me prove que estou errado. A argumentação inteira em favor da extinção dos fetos se baseia nessa premissa, quase como uma legítima defesa da mãe contra os bebês. O que não concordo com o autor do texto é quando ele diz que não é obrigatório ser católico. É como se dissesse NÃO É OBRIGATÓRIO IR PARA O CÉU. De fato não é, mas o inferno e a morte nunca deveriam ser considerados uma opção.

Dom Lourenço tem razão, se fossem dois bebês com lacinhos todo mundo se horrorizaria pelo crime. Mas o mundo não vê nada além do aparente. Sua dimensão mais profunda é a pele.

http://www.permanencia.org.br/"

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